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Mas afinal o que é UJS??

  1. O que é a UJS
  2. As ações da UJS
  3. A história da UJS
  4. O manifesto da UJS
  5. O QUE É UJS

    A UJS (União da Juventude Socialista), é uma organização que congrega jovens de até 29 anos que não concordam viver em um mundo capitalista selvagem que desrespeita a vida e a justiça, que perpetua tamanha desigualdade social, que condena à morte crianças na África, ou mesmo no Brasil, enquanto multimilionários concentram mais de 50% das riquezas mundiais. A UJS repudia uma sociedade onde os valores são distorcidos, onde a juventude rende-se à alienação, futilidade do consumismo e à apatia política.

    Nós lutamos por uma sociedade mais justa que de oportunidades a todos sem distinção racial, social ou político-ideológica, que cultive valores pertinentes às características naturais dos homens tais como: solidariedade, censo de justiça e tolerância. Nessa sociedade as pessoas serão reconhecidadas pelo que realmente são e não pelo que possuem ou aparentam possuir. Onde não haverá um ditador, mas sim uma verdadeira democracia.

    Para chegar a tal sociedade, a UJS defende a implantação do socialismo científico no Brasil, mas antes de mais nada depende de sua ajuda, (veja filiação), e lembre-se que a força está em nossas mãos.


    NOSSAS AÇÕES

    A UJS participou e organizou inúmeras campanhas tais como: O Fora Collor, o Voto aos 16 Anos, campanha do emprego para a juventude dentre diversas outras não menos importante. Hoje a UJS faz campanha contra a menor idade penal, contra a corrupção na política, pelo impeachment de FHC e pela reserva de 50% das vagas das universidades públicas para alunos oriundos de escolas públicas, além de várias manifestações que representam os direitos dos jovens em todo país. VEJA MAIORES INFORMÇÕES SOBRE NOSSAS AÇÕES NO RESUMO HISTÓRICO.

    RESUMO HISTÓRICO DA UJS

    1984, Brasília, ainda era tempo da ditadura das fardas militares, pelo país, a campanha pelas "Diretas Já" mobilizava milhões de pessoas, fazendo soprar os ventos da redemocratização.Na Assembléia Legislativa de São Paulo, centenas de jovens do país inteiro se encontraram no dia da juventude, 22 de setembro. O manifesto lido na tribuna, anunciava: "Somos jovens, operários, camponeses, estudantes, artistas, intelectuais, buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a esperança banida, a vontade subjugada...". Aqui começa a história da União da Juventude Socialista.

    1985, foi no Ginásio de Esportes Tarumã, em Curitiba, que aconteceu o 1º Congresso Nacional da UJS. Delegações de todos os estados chegaram trazendo animação e vontade de participar.O congresso superou as expectativas, rolaram debates, shows, teatros e muita confraternização.No final, foi aprovada a campanha nacional por "emprego, esporte e cultura".

    1986, a cidade de Vitória, no Espírito Santo, sediou o II Congresso Nacional da UJS. Entre as atividades esportivas e debates, os participantes trocavam experiências sobre a UJS.O Congresso foi marcado pelo debate sobre as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, convocada para aquele ano.Emprego, serviço militar e direito de voto aos 16 anos estavam presentes em quase todos os discursos.O congresso registrou um grande crescimento da participação dos estudantes, principalmente secundaristas.

    1987, o país começava a ser repensado pela Assembléia Nacional Constituinte. Aracaju recebeu centenas de jovens do país inteiro, que foram participar do III Congresso Nacional da UJS.Na pauta, a necessidade de superar a discussão gerada pelas eleições do ano anterior e retomar a iniciativa política.Nos intervalos, música e poesia tomavam os corredores da Universidade Federal, onde acontecia o congresso. As resoluções definem o desafio: elaborar um programa da juventude para trabalhar e reorganizar as direções estaduais e núcleos. São dados os primeiros passos para aquela que seria a maior campanha da entidade: a conquista do voto aos 16 anos.

    1988, o IV Congresso Nacional ocorre em Petrópolis, contando com cerca de 1500 jovens. Fortalecida pela aprovação do voto aos 16 anos, a UJS realiza um grande ato político e o congresso pulsa crescimento. A programação é a combinação de debates político, painéis temáticos, atividades culturais e muita animação. Nas resoluções, o desafio de aprovar de maneira definitiva o voto aos 16 anos e de participar da campanha das diretas em 1988. O encerramento do congresso foi um show em praça pública. Durante todo o primeiro semestre a entidade se mobilizou pêlos estados e em Brasília. O bloco conservador, denominado "centrão", é contra o voto aos 16, apesar disso, o direito é aprovado no primeiro turno. A votação definitiva foi no dia 17 de agosto.

    1989, logo no início do ano, a UJS lança um documento chamado "Quem é o inimigo, quem é você", defendendo a unidade dos partidos e juventudes de esquerda em torno de uma candidatura a presidência da república. Divulgado amplamente, o documento foi bem acolhido pelas organizações políticas mais avançadas. Ao lado desta movimentação, a UJS dá continuidade a campanha "voto aos 16", convocando os jovens para tirarem seus títulos eleitorais e a participarem da eleição para presidente da república. Em reunião com o Tribunal Superior Eleitoral e com tribunais regionais, a UJS procura facilitar a tirada do título. Em vários estados, ocorrem os arrastões em escolas e bairros para levar a juventude até os locais autorizados. Noutros em que os tribunais se mostraram mais acessíveis, funcionários credenciados acompanhavam o movimento da UJS e recebiam a solicitação do título na própria escola. A UJS chamava os jovens para se transformarem em eleitores e para votarem na oposição, buscando aprofundar a democracia e ampliar os direitos sociais.

    1990, mais consciente das dificuldades políticas, a Coordenação Nacional da UJS busca redimensionar suas atividades, procurando aglutinar os militantes e enfrentar o debate de idéias. Em março, a UJS de São Paulo realiza o festival da Juventude, com atividades esportivas, cultural e de lazer. Além do político local, vários estados participaram, remando contra a maré neoliberal "collorida", a UJS realiza a campanha CURUPIRAS em defesa dos povos e da floresta amazônica. Cartazes, adesivos e um manifesto eram instrumentos do movimento. A UJS realiza em Belém, o encontro latino-americano em defesa dos povos e da floresta amazônica, que contou com cerca de 180 participantes e com presença de entidades e personalidades ligadas ao tema. A UJS faz parte da executiva do fórum brasileiro de ONG`s preparatório para ECO 92, na qual ela é representante da juventude.

    1992, a ECO 92, realizou vários eventos promovidos pela ONU, e se torna referência brasileira no movimento ambientalista. O evento paralelo corre sob coordenação da UJS, entidades do mundo inteiro participavam da atividade, que questiona o encontro oficial. Na manifestação realizada contra os chefes de estado, a UJS é presença destacada.

    1993, apesar do crescimento da força da juventude, a ação própria da UJS enfrenta alguns problemas. Foi um período de dificuldades políticas e materiais, mesmo assim a UJS participa do plebiscito nacional defendendo o parlamentarismo, organizou a greve nacional pelo primeiro emprego para a juventude, atuou contra a tentativa de aprovação da imputabilidade criminal para jovens de 16 anos.

    1994, a UJS realiza seu VII Congresso Nacional, no mês de abril, em Salvador. Nele é debatida a atualização do manifesto da entidade. O texto aprovado como base é o "Socialismo, a juventude acredita nesta idéia!". É debatida uma plataforma para as eleições presidenciais e a defesa de uma frente popular, contra a candidatura de FHC. Da plataforma juvenil, contam a questão da violência, educação, trabalho, cultura, esporte, lazer, ecologia, drogas, mulher, saúde, participação política e serviço militar opcional.

    1995, no mês de fevereiro, em Maceió, a UJS realiza o "Seminário Nacional - Socialismo, a juventude acredita nesta idéia!". Ali é aprovado o manifesto da UJS.

    1996, o VIII Congresso é um marco na história da UJS, todos os militantes voltaram suas energias para o congresso. Com tema "Emprego para juventude". A abertura já havia demonstrado o respeito e o que a entidade desfruta no meio da juventude e dos setores políticos. O texto de apresentação da uma nova fase afirma: "A UJS entra numa nova fase a partir desse VIII Congresso Nacional. Depois do lançamento em 1984, a nossa entidade se desenvolveu bastante, participou de várias lutas, realizou campanhas e várias atividades."

    1997, A UJS define 1997 como o "Ano Che Guevara", em função dos anos 30, da queda em combate do líder guerrilheiro. Por ser identificado com a rebeldia e com luta pelo Socialismo, Che, no Brasil e na América Latina, é um grande exemplo para a juventude. E foi nesse sentido que a UJS procurou resgatar sua história. A campanha contagia a UJS no país, cartazes, adesivos, bandeiras e camisetas são produzidos e alguns debates sobre o "Ano Che". A UJS ocupou um espaço tão importante nas homenagens, que na matéria espacial que o programa Fantástico da Rede Globo produziu, os militantes da entidade foram convidados para falar. A UJS atuou com destaque no comitê contra a reeleição de FHC e nas mobilizações contra a privatização das estatais, como a Companhia vale do Rio Doce. A entidade se ocupa também com os preparativos para o XIV Festival Mundial de Juventude, no mês de Julho, em Cuba. A delegação brasileira com cerca de 400 jovens. Mais de 130 eram da União da Juventude Socialista. No evento estão presentes dezenas de países e a presença da UJS é marcante em todos os debates, nas atividades culturais e nos contatos com outras organizações. Durante o festival, a direção nacional é convidada pela União dos Jovens Comunistas de Cuba, para uma reunião de amizade.

    1998, precedido de assembléias estaduais de núcleos, no mês de abril acontece o IX Congresso Nacional, no Tuca, em São Paulo. Os delegados presentes aprovam o novo manifesto da UJS "Socialismo com a nossa cara". A resolução sobre eleições afirma: "não aceitamos a negação dos nossos direitos, a perda da Soberania Nacional e os ataques à democracia que representa o governo FHC. Por isso, a UJS deve participar ativamente das elisões combatendo a candidatura de FHC e seus aliados". Consta no documento também, uma plataforma juvenil, na qual se destaca a questão do emprego para a juventude, e têm propostas para a educação, ciência e tecnologia; cultura, esporte, lazer, terra, saúde, meio ambiente, cidadania, violência, drogas e crianças e adolescentes. Durante a batalha eleitoral realizou-se a primeira fase da campanha "Sem emprego não dá". Tivemos presença destacada nas atividades eleitorais em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em outros estados. A UJS promove em conjunto com a UNEGRO e o Movimento Negro Unificado, o II encontro da Juventude Negra e Favelada, em BH. Ampliou seu contato com jovens da periferia e começou a participar do movimento HIP-HOP. Promoveu em conjunto com a CSC, o Encontro dos Jovens trabalhadores Socialistas

    1999, a UJS se filia e é eleita para o Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD). Além disso, participou das atividades em Portugal, no Chile e em Cuba. Com a bandeira do "Fora FHC" a UJS lança junto com Fórum Nacional em defesa de trabalho, terra e cidadania, um abaixo-assinado pedindo a CPI para o presidente no caso Telebrás. Desde o início e uma das organizações da "marcha dos 100 mil" Dela participou com destaque. A UJS chega aos seus 15 anos, tendo coordenações em 17 estados, sendo a força mais influente na UNE, na UBES, na ANPG e atuando no Fórum Nacional em defesa de trabalho, terra e cidadania. Conhecida e reconhecida pela juventude e pêlos movimentos sociais como organização da luta pelos direitos juvenis, pela democracia e pelo socialismo. A UJS é a única organização política e ideológica juvenil com 16 anos de existência no país. Desde que surgiu é personagem principal na história de luta da nossa juventude. Mesmo com toda a onda do "pensamento único" neoliberal e dos ataques ao Socialismo, ela mobiliza milhares de jovens contra o capitalismo e em torno da idéia de um socialismo com a cara da juventude e do Brasil. Socialismo que nascerá da luta unitária do povo e que inaugurará a república dos trabalhadores. Com 16 anos de idade, a UJS acumula o melhor da experiência da juventude brasileira, sua garra e disposição de luta.É tanta história feita, e tanta coisa ainda por fazer. Desafios não faltam, agora, o governo Fernando Henrique Cardoso cai na desmoralização e a juventude ocupa a linha de frente do movimento que quer "Fora FHC" e um novo rumo para o país. Outros desafios, outras pessoas, mas a mesma certeza que motivou os mais de 600 jovens que fundaram a UJS em 1984, como dizia o primeiro manifesto: "não temos futuro no mundo capitalista, mesmo porque o capitalismo não tem futuro no mundo...". O manifesto atual completa:"... aqui, na UJS, vão se encontrar as bandeiras vermelhas, verdes, amarelas e nossos anseios, nossa rebeldia, nossa solidariedade e a luta diária pelo socialismo. Não nascemos para o silêncio, nascemos para cantar e viver outra vida, melhor e justa. Nos 16 anos da UJS, viva a Juventude Socialista tem mais, a UJS tem atividades em torno da luta da mulher jovem, do movimento negro, dos jovens desempregados do movimento comunitário, participa de várias torcidas organizadas e de tantas outras áreas e movimentos que a juventude se faz presente.

    RESUMO HISTÓRICO FORNECIDO PELA UJS MADUREIRA (www.ujsmadureira.cjb.net)
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